quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Uma lâmpada em minha vida.

Em um determinado momento da minha vida, tudo parecia estar confuso demais. Parecia não, estava.
Nada dava certo e todos os caminhos tinham como destino final o mesmo lugar, o caos.
Mil problemas, incertezas, grandes mudanças.
Era, simplesmente, impossível me adaptar e entender tudo que estava se passando em minha, tão confusa, mente.
Busquei soluções em livros, programas de televisão, simpatias, frases, músicas, terapeutas, noites em claro, lágrimas no travesseiro, telefonemas, scraps, testmonials, msn, aulas de teoria da comunicação e finalmente, desisti.
Achei que aquilo tudo era mesmo uma fase e não havia nada que eu pudesse fazer pra me livrar de tal preocupação.
Mas, dizem que quando menos esperamos pela resposta, ela aparece. E a minha resposta veio com esse filme.
O nome eu não me lembro, mas, de uma cena, nunca mais esquecerei.
O filme mostrava a história de várias personagens diferentes e como cada uma enfrentava seus problemas cotidianos, medos, decepções...Enfim, situações e sentimentos comuns a todo nós.
E em um determinado momento, um senhor muito simpático leva uma menina - no alto de seus 17 anos, que acha que seus problemas são os maiores do mundo e que nada, nunca vai se acertar - ao topo de uma montanha, de onde é possível visualizar a cidade inteira e faz com que essa consiga enxergar, naquela paisagem, a sua vida.
Lá do alto, era possível observar que em uma casa havia uma lâmpada queimada e podia-se perceber que essa única lâmpada, objeto tão simples, foi capaz de mudar a rotina de toda a casa.
As pessoas que se preocupavam com a falta de luz naquele ambiente, fizeram deste, um problema tão grande que esqueceram de observar que em seu jardim, uma bela roseira tinha dado flor, que seu cachorro aprendera a fazer suas necessidades em um local adequado (após inúmeras tentativas sem sucesso) e que o vizinho havia, finalmente, aprendido a colocar o lixo do lado certo do muro.
Entendido a analogia do filme, tentei colocar em prática essa tão interessante teoria e por uns momentos tive a certeza de estar flutuando. Consegui enxergar minha vida do topo de uma montanha e percebi que existiam inúmeras novas coisas e eu não havia notado.
Olha que coisa, a roseira deu flor mesmo e eu nem percebi .
A partir de então, tomei uma importante decisão que viria, mais tarde, a mudar minha vida por completo: nunca mais me importarei tanto com uma lâmpada.


A.

OBS: depois desse texto, passarei a escrever livros de auto-ajuda. (rs)

Um comentário:

Bruna Luísa. disse...

compraria um dos seus livros de auto ajuda! (:

gosto de você minha amiga, dominaremos o mundo com nosso blog! HAHAHAHA
um beijo!